Controlar as movimentações de ferramentas, moldes, equipamentos, veículos e ativos de TI de alto valor com tag RFID é uma das opções disponíveis no mercado. Utilizando o RFID pode-se obter ganhos significativos no controle de ativos, evitando furtos ou desparecimentos e melhorando o processo do inventário de ativos.
Recursos necessários para o Controle de Ativos com tags RFID
- Tag RFID com chip adequado a cada aplicação, alcance de leitura, velocidade de captação, superfície do item, ambiente, obstáculos entre a tag e a antena, etc.
- Antena RFID: Antena fixa ou coletor de dados móvel com antena.
- Sistema de Controle de Ativos: de TI, máquinas, equipamentos, ferramentas com diversas funcionalidade conforme a atividade da empresa, regime tributário, etc.
- Software de Inventário Físico: com coletor de dados móvel com antena RFID.
1) Tag RFID
O sucesso do controle de ativos com RFID dependerá da escolha certa do tipo de tag RFID e antena para assegurar a leitura e a distância da captura.
Se for necessário capturar a grande distância e ou com o item em movimento será necessário fazer um estudo técnico detalhado. No geral, pode se pensar em utilizar tag passiva sem bateria interna de menor custo.
2) Antena (Leitora RFID) e ou Coletor de dados móvel com antena
Necessita de um Middleware, porque diferente da leitora de código de barras, as tags RFID são lidas várias vezes e dependendo do ambiente podem ser capturadas varias etiquetas simultaneamente.
Desta forma, necessita de uma inteligência (software) para entregar uma única tag RFID ao sistema de controle de ativos para o processamento da informação.
3) Sistema de Controle de Ativos de TI, Moldes, Ferramentas e Equipamentos com RFID
O primeiro passo é identificar todos os itens com etiquetas RFID e constituir um cadastro de itens. O segundo passo é automatizar o processo de controle das movimentações. Para isso é necessário integrar a antena com o sistema de controle de ativos com funcionalidades diferentes para as movimentações, sejam elas internas ou externas.
• Movimentações Internas:Movimentações internas são as transferências entre departamentos, que são duas operações: uma de saída e outra de entrada. Caso queira automatizar o controle terá que colocar uma antena em cada porta de um departamento. É uma solução bastante onerosa e ainda por cima há muitas possibilidades da tag RFID não ser capturada pela antena. Basta lembrar que o corpo humano é um obstáculo para impedir a captura da onda de rádio frequência.
Existem movimentações internas que não tratam-se de transferências entre departamentos. São as ferramentas, equipamentos, moldes e dispositivos usados para manutenção e produção. Dependendo da importância, como por exemplo equipamentos hospitalares, vale a pena pensar em colocar tag RFID ativa para facilitar a sua localização e controle.
• Movimentações Externas: Movimentações externas são os bens que saem da empresa, podendo retornar ou não. Por isso, causam descontroles, perdas e roubos. Podemos classificar as movimentações externas em:
• Transferências: Para filiais, depósitos ou unidades fabris da empresa.
• Saídas sem retorno: São os bens que deverão ser baixados do cadastro. Exemplos: Venda, roubo, baixa como sucata, baixa por quebra sem possibilidade de conserto, obsolescência, etc.
• Itens que saem e retornam: São veículos, equipamentos e ferramentas utilizados em serviços externos que retornam no fim do dia ou no dia seguinte;
• Itens que saem e ficam em poder de terceiros com retorno demorado: Bens locados, bens em comodato, bens em poder de terceiros, bens que saem para consertos, etc;
• Saídas não autorizadas: Furtos, desaparecimentos, desmontagem de máquinas para venda como peças, etc.
Para automatizar o controle das movimentações externas é necessário assegurar que o item passe sempre por um portal com antena para efetuar a captura da tag RFID. A identificação do item capturado deve ser enviada ao sistema de controle de ativos que deverá processar de forma diferenciada conforme cada tipo de movimentação que está sendo efetuada.
Mesmo numa análise resumida e superficial podemos visualizar a complexidade e necessidade de múltiplas funcionalidades para que o sistema de controle de ativos atenda a todas as necessidades. Além dos controles de ordem física, serão necessários também controles contábeis, fiscais e tributários (cálculo da depreciação) para apuração do lucro da empresa, demonstrações financeiras de acordo com as normas internacionais: Lei 11638, Lei 12.973, CPCs, CVM, Aneel, Bacen, Seguro contra sinistros, Garantias bancárias, Auditoria etc, etc.
4) Software de Inventário Físico com Coletor de Dados Móvel RFID
Uma das vantagens apontadas para RFID é na realização do inventário dos bens. Em tese, o processo é bem mais rápido do que com o código de barras. Para que isso seja real, não basta só fixar as tags RFID nos itens.
É preciso estudar e planejar o tipo da tag RFID para que o alcance de leitura seja de 0,5 m para mais e que não exista ponto cego de leitura para evitar falhas na coleta de dados.
Conclusão
A tecnologia RFID traz inúmeras funcionalidades que permitem inovar o controle de ativos, ferramentas, moldes, equipamentos, veículos e itens de TI. Corretamente aplicados os benefícios do RFID podem ser bem maiores do que obtidos somente com o controle físico dos itens.
Recomendamos estudar detalhadamente os prós e contras, redesenhar os processos de forma a agregar mais valor aos produtos e serviços prestados com estes ativos.
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