Neste artigo, vamos apresentar as etiquetas RFID e explicar tudo o que você precisa saber sobre elas: como funcionam, quais opções de material podem ser utilizadas, as diferenças entre as tags ativas e passivas, onde podem ser utilizadas e como funciona o controle através dessa tecnologia. Vamos falar também sobre a distância de leitura e sobre a subdivisão das tags passivas, que são para itens metálicos e não metálicos. Acompanhe!
Neste artigo você vai encontrar:
- O que é RFID e para que serve?
- Como funciona a Etiqueta RFID?
- Os 4 Componentes para funcionamento do Sistema RFID
- Funcionamento do sistema de RFID
- Tipos de Etiquetas RFID
- Como o RFID pode ser utilizado?
- Faixa de frequência RFID
- Distância de leitura da tag RFID
- Importância do Aplicativo
- Conheça as Soluções da Afixgraf para RFID
O que é RFID e para que serve?
RFID (Radio-Frequency Identification), são etiquetas tecnológicas que emitem ondas de rádio para melhor controle das informações, permitindo acesso rápido e envio de informações de maneira simultânea, usualmente fixadas através de adesivo nas superfícies para manter a integridade do chip . São amplamente utilizadas em diversas aplicações, como pedágios, estacionamentos, crachás, etc.
Atualmente está sendo aplicada essa tecnologia também no controle de ativos das empresas, como parte da administração de inventário, facilitando o envio e acesso às informações e diminuindo significativamente o tempo de inventário.
Além da parte tecnológica da tag (chip/antena) também é possível personalizar a parte externa com as informações de sua preferência, como seu logotipo, numeração visual correspondente a tag, e um código de barras ou qr code, para facilitar o uso em momentos de consulta sem leitor RFID disponível.
Como funciona a Etiqueta RFID?
A etiqueta RFID utiliza um microchip para armazenar e transmitir informações via ondas de rádio. Ao invés de enviar sons, como um rádio tradicional, ela transmite dados que são captados por uma antena e enviados para um sistema de processamento. Esse sistema, composto pela antena, o leitor e o software de gerenciamento, processa as informações recebidas.
Ao compreender como funciona a etiqueta RFID, fica claro o impacto dessa tecnologia em áreas como logística e controle de estoque, proporcionando maior precisão e eficiência no rastreamento de produtos.
Os 4 Componentes para funcionamento do Sistema RFID
É fundamental conhecer os principais componentes que garantem seu funcionamento para entender como funciona a etiqueta RFID. Abaixo, estão quatro elementos para o sistema RFID operar corretamente:
- Tag RFID: É a etiqueta inteligente, com um chip encapsulado onde é gravada a informação com ou sem bateria. O ambiente (úmido, baixa ou alta temperatura, corrosivo, agressivo, etc) determina o material para encapsular o chip. Alguns materiais utilizados são policarbonato e resina PU. Pode ter diversos formatos e dimensões: espessura (altura), comprimento e largura. O formato mais comum é o retangular, no mesmo padrão visual das demais etiquetas de patrimônio, principalmente para as tags passivas.
- Antena para captura (leitura) da tag RFID: Fixa ou móvel. A antena fixa é utilizada para pedágios de veículos nas estradas ou entrada de estacionamentos. Pode ser utilizada também na porta das empresas, para registrar entrada e saída de bens, auxiliando no controle de estoque e na transferência de bens entre filiais. Já a antena móvel é comum para uso em coletores de dados com antena para captura (leitura) RFID.
- Middleware: é o software para o tratamento de dados capturados. Diferente de uma etiqueta de código de barras, são capturados dados de várias etiquetas simultaneamente. Por isso, a antena fixa precisa estar conectada a um computador para poder processar uma etiqueta por vez.
- Aplicativo: Software que processa os dados enviados pela tag RFID, agregando inteligência ao processo e facilitando a gestão e automação de atividades como controle de estoque e rastreamento de produtos.
Funcionamento do sistema de RFID
Após fazer a aquisição e instalação/aplicação das tags será preciso passá-las pelo sistema, para fazer o vínculo dos dados numéricos na tag ao bem que será fixada, esse cadastramento se dá com o uso dos leitores (fixo ou móvel) e o software (sistema) escolhido, seja o atual de sua empresa (desde que compatível com RFID) ou um sistema específico para essa tecnologia.
Após vinculadas as informações você terá o acesso a dados simultâneos aos acontecimentos, como por exemplo, um processo de inventário que levaria várias horas para ser feito será concluído em minutos, pois serão lidas várias tags ao mesmo tempo, sendo possível fazer a varredura de uma sala inteira de uma só vez.
Você terá dados precisos sobre os itens e será possível acessar o histórico de entradas e saídas (a depender das possibilidades do sistema utilizado).
Confira: Aplicações do RFID no mundo dos negócios
Tipos de Etiquetas RFID
Existem diversos tipos de etiquetas RFID para atender a cada demanda específica. Abaixo vamos mostrar alguns desses tipos e falar um pouco sobre cada um. Fique por dentro!
RFID Passiva
Não tem transmissor ativo, ou seja, não tem bateria interna. É ativada na presença do campo magnético da antena fixa ou móvel. Por isso, pode ter pequenas dimensões e vida útil maior. A captura é limitada ao alcance do campo magnético que a etiqueta pode receber. Lembrando que mesmo com a possibilidade de menor dimensão é sempre preciso considerar o tamanho do próprio chip como sendo o mínimo possível, pois há diferentes dimensões dos chips.
RFID Semipassiva
São híbridas das etiquetas ativa e passiva. Possui uma bateria de baixo custo, porém não tem transmissor. Da mesma forma que a etiqueta passiva, é ativada pela antena de captura fixa ou móvel, porém, como utiliza a bateria para transmissão, o sinal de transmissão é forte e pode alcançar distâncias maiores.
RFID Ativa
Opera com bateria interna, por isso, pode transmitir dados e custa mais caro. Indicado para soluções complexas, com necessidade de armazenar dados, grande raio de leitura. Exemplo: disparar alarme, medir temperatura, rastrear a localização de objeto ou pessoa em movimento integrado a GPS, etc.
Como o RFID pode ser utilizado?
Esse tipo de etiqueta pode ser utilizada para diferentes finalidades, devido a sua versatilidade e facilidade de captação de informações. Abaixo alguns dos usos mais comuns para essas tags:
- Estacionamento: para o controle de entradas e saídas, como liberação de entrada em condomínios, shoppings, teatros, etc. Através da liberação de cancelas (devidamente conectados ao sistema) um bom exemplo desse uso é o Sem Parar.
- Pedágios: para liberação de passagem de maneira rápida e automática, sem a necessidade de atendimento humano ou pagamentos imediatos.
- Crachás: Com a correta programação, pode fazer a liberação de catracas para entrada de funcionários, participantes em eventos, áreas restritas, etc.
- Controle de estoque, bens de alto valor: ao utilizar nesse tipo de bens você pode usar um leitor fixo para registrar sempre que um bem for retirado do local, tendo assim maior controle como data e horário de saída.
- Patrimônio: para melhor controle dos bens de sua empresa e mais agilidade no processo de inventário, além de ter informações simultâneas sobre diversos itens.
Leia também: RFID: Vantagens e desvantagens da tecnologia
Faixa de frequência RFID
A faixa de frequência RFID refere-se ao intervalo de frequências de rádio utilizado para transmitir dados entre a etiqueta RFID e o leitor. Essas frequências variam conforme a aplicação e o ambiente de uso, influenciando diretamente o desempenho do sistema, como a distância de leitura e a velocidade de transmissão. Veja na tabela abaixo as principais faixas de frequência e suas características no uso prático dessa tecnologia.
Distância de leitura da tag RFID
Da mesma forma que o rádio de pilha pode ter interferências na captação do sinal (por isso as vezes fica chiando), a captura do leitor RFID pode falhar dependendo do local, isso acontece porque alguns materiais impedem a propagação da onda de rádio. Os principais fatores que podem influenciar na distância da leitura são:
Posição: A posição da etiqueta RFID e da antena leitora em relação à tag é fundamental, pois influencia diretamente o raio de leitura. Por essa razão é recomendado a instalação das tags sempre nas extremidades da superfície, de maneira que facilite a captação em relação à porta (considerando que não é necessário entrar no local para realizar a varredura de todos os bens), essa definição de posição pode ser muito vantajosa no momento da leitura de informações por facilitar a captação dos dados.
Obstáculos: Obstáculo entre a etiqueta e a antena (Leitora): corpo humano, líquido, metal, madeira, etc. Considerando esses obstáculos, deve ser bem analisado o local de aplicação das tags antes de fixá-las e o tipo de tag a ser utilizada (principalmente no caso das passivas, devido a sua variação para metal e não metal) para assim reduzir a interferência.
Ponto Cego: Pontos onde não há captura dependendo do ângulo, distância, obstáculo, etc. Para evitar esse tipo de situação é preciso consultar a distância de leitura das tags no momento da aquisição, assim você será mais assertivo no momento da aplicação e poderá evitar os pontos cegos.
Superfície:Tags coladas em superfícies metálicas devido ao campo magnético do metal que diminui muito o raio de leitura. Nesse caso será necessário fazer a aquisição de etiquetas específicas para esse tipo de superfícies, pois são preparadas para não sofrerem com interferências.
Velocidade: Objeto em movimento muito elevado pode dificultar a leitura.
Importância do Aplicativo
As funcionalidades da tecnologia RFID conectados a computadores, abrem um grande leque de possibilidades para desenvolver soluções inteligentes.
O software será o componente principal para mudar a forma de operar os negócios, agregar mais segurança, diminuir prazos e custos, proporcionar mais satisfação aos clientes e maior rentabilidade nos negócios.
Outro detalhe importante a respeito do sistema, é verificar se o que você já utiliza é compatível com a tecnologia RFID, assim você pode ter certeza de ter todo o aparato para uso dessas tags, e caso não seja compatível será necessário fazer uso de um sistema compatível, pois nem todos os sistemas são. Evitando assim ser pego desprevenido no momento de uso e aplicação das tags.
Sem o uso de um sistema para gerenciar os dados através do RFID, você acaba perdendo a usabilidade da tecnologia, pois a mesma é muito avançada para controle manual, como planilhas por exemplo.
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